Diagnóstico
Os governos do município de Imperatriz, como Davi Alves Silva, Renato Moreira, Salvador Rodrigues, Ildon Marques, Jomar Fernandes, Sebastião Madeira legaram ao povo de Imperatriz gestões públicas fracassadas. Ignoraram a educação, a saúde, o saneamento básico, transporte coletivo..., enfim, praticaram total descaso para com todos os serviços públicos.
São marcas destes governos o desprezo para com os sonhos da população, boicote às manifestações culturais e não avançaram um milímetro na área do desenvolvimento econômico.
Hoje, apesar dos três últimos se apresentarem ao eleitorado como forças opostas, se igualaram no modo de governar o município. São décadas de caos administrativo onde se revezam no controle da máquina municipal desprezando os anseios da maioria da população;
Promoveram o fisiologismo na Câmara de vereadores onde as votações se transformam em negócios. O que deveria ser uma instância por lei para representar o povo se transformou em instrumento de manipulação e extorsão do executivo municipal;
Apesar do descalabro administrativo, o judiciário assiste tudo impassível. Não toma medidas efetivas para que as leis sejam aplicadas e elimine os desvios administrativos;
O poder executivo estadual privilegia políticas que mantém os baixos índices de desenvolvimento econômico e social. Sua propaganda desenvolvimentista na realidade tenta convencer o povo a se conformar com migalhas;
O governo federal não tem presença efetiva no desenvolvimento da região. Os recursos limitados, incluindo o PAC, não repercutem na melhoria de qualidade de vida da população;
A imprensa não expõe os desmandos administrativos porque dependem da propaganda institucional. Vivem do apoio às oligarquias;
Entra gestão e sai gestão e o que se ouve são comentários de indignação da maioria do povo. Esta indignação não tem se transformado em medidas efetivas para reverter o caos;
O principal instrumento destes governos é utilizar a máquina administrativa para cooptar as principais lideranças. Algumas destas lideranças passam a fazer o jogo de quem está no poder. A maioria do povo assiste seus “líderes” mudarem de lado conforme as conveniências e interesses. O que era esperança se transforma em frustração, decepção, pesadelo;
O principal meio para chegarem ao poder são os milhões gastos nas campanhas eleitorais. Estes recursos são oriundos das contribuições dos grandes comerciantes, fazendeiros, empresários, empreiteiras, agiotas etc. Quem define a linha política destas gestões são os interesses dos grupos econômicos.
O resultado desta equação resulta em licitações viciadas, superfaturamento de obras, desvios de recursos da saúde, da educação, da infra-estrutura e do inchaço da máquina administrativa para garantir cargos comissionados a correligionários, abrindo mão de prioridades de interesse da maioria da população.
Eixos
1- Entender que uma boa cidade é uma cidade onde todos vivam bem, em bairros urbanizados, onde haja oportunidade de trabalho, apoio aos sonhos da juventude, espaços culturais de esporte e lazer e que indiscriminadamente todos tenham acesso a serviços públicos de qualidade como saúde, educação, transporte público, infra-estrutura e dignas condições de moradia;
2- Entender que estes objetivos não serão alcançados como num passe de mágica. Será necessário unidade quanto aos objetivos, planejamentos, muitas lutas, organização e conscientização. Entender que as elites que hoje dominam farão tudo para desqualificar e derrotar estes movimentos;
3- Romper com a política de compra de votos, com a política do favor, com a política dos salvadores da pátria; Romper com a visão individualista e utilitarista de votar em troca de uma remuneração temporária em campanha eleitoral ou pela promessa de um futuro emprego. Combater os gastos abusivos com propaganda institucional;
4- Romper com os grupos políticos tradicionais que há décadas emperram a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento econômico de nosso município;
5- Romper com a concepção dos salvadores da pátria que acham que o povo vive em eterna dependência... Esse é terreno fértil onde brotam e florescem as oligarquias e onde surge todo tipo de manipulador dos interesses do povo explorado. É necessário que se Perceba urgente mente a necessidade de se construir a base de um movimento que lute contra essas elites exploradoras e que almeje sucesso. Trabalhar para que todos tenham consciência do caminho a seguir e do papel que cada um deve desempenhar para alcançar os objetivos;
6- Romper com a visão dos mercenários que encaram a política como meio de enriquecer e se aproveitam da confiança do povo;
7- Definir como objetivo a igualdade social. Romper com o atual modelo de sociedade baseado na exploração do homem pelo homem;
8- A luta é travada no município, onde moram as pessoas, mas o sucesso desta luta depende da articulação que se estabelece a nível local, estadual, nacional e relações com movimentos internacionais;
9- Perceber e entender que são os trabalhadores, os operários que transformam a natureza nas fábricas e no campo, e que de fato geram as riquezas. São justamente estes os mais explorados da sociedade. Com mobilização e organização em torno dos interesses imediatos e estratégico destes trabalhadores será possível a construção de uma sociedade justa e igualitária.
Movimento Pela Igualdade Social – junho 2011 – Seção Imperatriz.
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